A Doença de Alzheimer é definida como uma doença neuropsiquiátrica
degenerativa, na qual se verifica um comprometimento das funções cognitivas
(memória, linguagem, atenção, percepção, orientação espaço-temporal, praxia e
funções executivas), que envolve o comprometimento cerebral, provocando uma
atrofia progressiva no cérebro, inicialmente nas regiões internas do lobo
temporal, causando impacto na funcionalidade e na vida social e ocupacional do
indivíduo. Os sintomas cognitivos iniciam lentamente e aumentam com o passar do
tempo. Muitos sintomas não ocorrem no início, mas surgem ao longo da evolução
da doença quando vai aumentando sua gravidade. A doença de Alzheimer constitui
o tipo mais comum de demência.
De acordo com pesquisas científicas, atualmente são 36
milhões de pessoas no mundo vivendo com demência e é esperado que este número
alcance 66 milhões em 2010 e 115 milhões em 2050. A demência é definida como
uma síndrome clínica caracterizada pela deterioração progressiva de múltiplos
domínios da cognição, capaz de comprometer a autonomia do indivíduo. Representa
causa importante de incapacidade, institucionalização e redução de sobrevida na
população, em especial a população idosa. Não que as doenças
crônico-degenerativas sejam manifestação do envelhecimento, mas porque este
grupo etário apresenta maior vulnerabilidade para desenvolver determinadas
doenças e as demências, em especial a doença de Alzheimer, apresentando uma
maior ocorrência e impacto neste segmento populacional.
Com base em estudos epidemiológicos brasileiros em 2008,
estima-se que 60% dos idosos brasileiros são acometidos por algum tido de
demência, isso corresponde à 1.332.034 pessoas. Destas 799.220 pessoas são
diagnosticadas com a provável doença de Alzheimer. A prevalência de demência
aumenta de forma importante com a idade, dobrando a cada cinco anos, variando
de 1,5%, entre 60 e 64 anos, a quase 40% nos nonagenários. A prevalência global
desta patologia é estimada em 3,9% nos sujeitos com idade igual ou superior a
60 anos, com uma variação importante entre os continentes, de 1,6% na África a
6,4% na América do Norte. Na América Latina, a taxa de prevalência é de 7,1% e,
no Brasil, varia entre de 6,0% a 7,1%. A incidência mundial anual é estimada em
7,5 casos a cada 1000 habitantes idosos (idade ≥ 60anos).
A demência tem um impacto importante na vida social e na
dimensão emocional das famílias e seus cuidadores em toda parte no mundo. A
falta de compreensão e conscientização sobre a doença resulta em recursos
insuficientes para lidar da melhor forma possível com esta doença. Por isso as
campanhas mundiais dedicadas aos diferentes segmentos da sociedade tornam-se
momentos de discussão e debate em torno do tema para que possam gerar
iniciativas políticas e institucionais. Não resta dúvida de que a situação do
bem-estar dos idosos, dos que tem a doença de Alzheimer e das famílias merece
atenção especial com o devido reconhecimento de seus arranjos internos,
enquanto agentes sociais ativos.
Campanha:
“ALZHEIMER:
EU NÃO ESQUEÇO”
Para a Semana da Doença de Alzheimer, instituída por lei em
Indaiatuba, a ABRAz organizou uma série de atividades que buscam chamar a
atenção para a importância da conscientização e orientação para o correto
tratamento ao portador do Alzheimer.
Com programação nos dias 19 e 20, o intuito da entidade é
fornecer informações não apenas para familiares e cuidadores, mas também para
os médicos da cidade, oferecendo um simpósio de atualização sobre diagnóstico e
tratamento da doença, para a reciclagem dos profissionais da saúde.
No dia 19 de setembro, além do simpósio, que está em sua 5ª
edição, ocorre um jantar em comemoração aos 10 anos de atividade da ONG na
cidade, realizado no Indaiatuba Club.
Encerrando a programação, no dia 20, a ABRAz realiza o Dia
do Cuidador 2014, com palestras de profissionais da área de Nutrição e
Psicologia e também de alunos do curso técnico de Enfermagem da FIEC, com o
objetivo de orientar e apoiar familiares e cuidadores, além da Dança Sênior,
orientada pela gerontóloga Mainara Stecca, que promove a inclusão e atividade
de idosos.
Sobre a ABRAz Indaiatuba:
Presente na cidade desde junho de
2004, a associação tem a missão de divulgar a Doença de Alzheimer e lutar por
uma melhor qualidade de vida para o paciente, seus cuidadores e familiares.
Para isso, são promovidos encontros mensais, que abordam o tema dando informações
e orientações sobre o diagnóstico, aspectos cotidianos, além de oferecer apoio
emocional e psicológico às pessoas que cuidam desses pacientes.
Os encontros são realizados às primeiras segundas-feiras de
cada mês, a partir das 19h, na sede da Associação Paulista de Medicina (APM),
Av. Eng° Fábio Roberto Barnabé, n°709 (marginal esquerda do Parque Ecológico). (Texto: Fernanda Canobel mkt ABRAz)
A convite da minha fisioterapeuta Priscilla Miranda Ohori fui na FIEC para assistir a palestra da ABRAz, No encerramento a Gerontóloga Mainara passa exercícios para todos os presentes, muito bom isso para a coordenação motora.
A convite da minha fisioterapeuta Priscilla Miranda Ohori fui na FIEC para assistir a palestra da ABRAz, No encerramento a Gerontóloga Mainara passa exercícios para todos os presentes, muito bom isso para a coordenação motora.
Dra Celene Queiroz, Promoter de eventos Italo, Fisioterapeuta Priscilla, Gerontóloga Mainara, Assessora de imprensa Fernanda |
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